Quarteto (em si) menor

“Quarteto (em si) menor”
# 4 mo~vi~mentos #

# 1º mo~vi~mento #
A cegueira daqueles dias

Reminiscências: Filha de fazendeiro carrega resignada o conturbado destino da família e o próprio. A inesperada aparição de um fogoso cavaleiro transtorna sua vida. Órfã de mãe cedo demais, alguns anos depois perde também o pai. Morrem em acidente dois irmãos, ainda pequenos. O Caçula, ovelha negra do clã, vive longe, fora dali. O mais velho, farrista, jogador, prepotente, acaba vítima da mulher e da sogra. O mais querido, Percival, que para vingar-se eliminara o intruso cavaleiro, desaparece nas malhas da repressão policial-militar dos golpistas de abril de 64. A provável relação incestuosa entre ela e esse irmão de nome exótico, ou melhor literário, compõe o pano de fundo de uma típica história do meio rural brasileiro.

# 2º mo~vi~mento #
Natal nos trópicos

Diz-que Deus é brasileiro, não sei, nunca vi nem tentei comprovar. Maria da Conceição, José dos Prazeres, o Carapina, e o menino Jesus garanto que são. Conheci os três, faz muitos anos. O Carapina muito quieto, Maria da Conceição o contrário, falava pelos cotovelos e vivia inventando caso, e dessa “trindade tropical” o filho consta que ainda vive… andará obrando por aí.

# 3º mo~vi~mento #
Despedida

Andrômeda é nome de constelação boreal, princesa mítica e de uma belíssima ericácea. Olívia Andrômeda era um sonho de menina – estrela cadente em céu de outono. Olívia Andrômeda de Bom Jardim não quis dizer adeus, prometeu voltar e até hoje!… onde está? onde estará? Vivo à procura.

# 4º mo~vi~mento #
Tema e variações
{Monólogos em paralelo}

O encontro de duas rodas girando em sentido contrário sobre trilhos paralelos, por vezes arqueados no tempo, ou por um intrincado sistema de carretilhas só poderia ser acidental… acidentado?
A roda-mestra [♂]e a roda-viva[♀] buscarão cada uma seu rumo e trajetória, cujo(s) lugar(es) e tempo(s) são como jogos de dados. Mas também pode não ser nada disso.

Qualquer semelhança com pessoas reais é cabível e aliás plenamente intencionada, podendo coincidir ou não com quem pareçam, se é que realmente parecem com alguém. Pessoalmente não o creio.
O jeito é dissimular, lavar as mãos e sair de fininho.

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Entwurzelte {Uprooted / Desarraigados}

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Entwurzelte: (zwischen Brasilien, Deutschland & anderswo) von [R. Bustamante, J.]

Manche Menschen gehen nie aus ihrem Ort weg, verlassen ihre Wurzeln nie, so wie Bäume im jeweiligen Wald oder alleinstehende mitten im Feld oder in einem Park usw.
Jemand wird geboren und verlässt niemals den Heimatort, sei es ein kleines Dorf mitten in der Landschaft, welcher auch immer, oder eine Großstadt, in der man sich immer wieder findet oder auch verliert, und falls dieser jemand einmal ihn verlässt, den vertraulichen Ort der Kindheit, dann nur für kurze Zeit, vorübergehend, vielleicht für eine Reise, eine ausgedehnte Urlaubsreise, woandershin auch immer, aber doch um so schnell wie möglich wieder zurückzukehren in die gewohnte Umgebung, in der sein gewohntes Leben stattfindet ohne größere aufregende Veränderungen, oder eventuell mit gewissen naturgemäßen Veränderungen, die das Leben eben mit sich bringt, eine neue Geburt, Kindheit, Jugend, Schule, Ausbildung, Arbeit, Begegnungen, Liebe, Heirat, Kinder, Trennungen, Krankheiten usw. usf.
Bis eines Tages der höchst unangenehme ungebetene Gast an die Tür klopft und ohne viel Aufhebens sagt, komm, du sterbliches Wesen, für dich ist die Zeit jetzt um, es ist aus, Ende von Freud und Leid, das Nichts ruft. Unsterblich sind und bleiben nur die Götter.
Dafür gibt es eine andere Sorte von Menschen, die ihren Ort, den Geburtsort oder Heimatort einmal verlassen und nie wieder zurückkehren. Und falls sie sich einmal dort wieder blicken lassen, dann nur für kurze Zeit, Besuch von Verwandten oder ehemaligen Bekanntschaften, von denen sie sich wiederum so rasch wie möglich verabschieden, denn der Ort sagt ihnen nichts mehr zu, ist komplett verändert, kaum noch zu erkennen, bekannte Häuser sind abgerissen, Straßen neu gebaut, die kleine Kirche steht nun ganz woanders, der Riesenbaum der Kindheit ist einem Sommerblitz zum Opfer gefallen, die letzten Überschwemmungen haben die Oberfläche im Tal vollkommen verunstaltet, selbst die hohe Bergkette scheint bescheidener geworden zu sein im Vergleich zu früheren Zeiten, es sieht so aus, als wäre der ganze Raum irgendwie geschrumpft, ein elender Anblick, trostlos, ungemütlich, also nichts wie weg hier, und hin in die große Welt.
Diese Sorte von Genossen, zu der ich bekannterweise gehöre, geht meistens in die Großstadt, und in der Großstadt, weil sie ihm nichts Besonderes bedeutet, von Viertel zu Viertel, sucht sich hier oder dort ein modus vivendi, einen mehr oder minder dezenten Job irgendwo, um sein Brot und seinen Schnaps zahlen zu können, wie allgemein gesagt wird, auch das bisschen Vergnügen, ohne das niemand gescheit leben kann, denn Spaß muss sein auch für den Ärmsten, stolpert über manche angenehme oder unangenehme Zeitgenossen beiderlei Geschlechts, je nach Jahreszeit und seelischen Befindlichkeiten, bis eines Tages die rufende Stimme des Schicksals auftaucht, auf ihren berühmten Rädern gerollt, und meint, hier zu bleiben (oder wo auch immer) ist es eben total gleichgültig, dein Ort, deine Heimat ist ein Geisteszustand, und dieser Zustand ist fest in dir drinnen eingebaut und verankert, ob du dich in der Nähe oder in weiter Ferne niederlässt, und sei es nur bis zum nächsten Ortswechsel.
Also habe ich den stark veränderten verkommenen Geburtsort so gut wie nie wieder aufgesucht, die meisten Bekannten starben oder befanden sich kurz davor, mittlerweile ist der Ort selbst, übrigens ein wunderschönes Tal, das mehr als tausend Meter über dem Meeresspiegel liegt, beinah ein unerträgliches, heute nur noch ein diffuses Stück Erinnerung.
Die meisten Texte der hier vorliegenden Auswahl sind in diesem hoch brisanten Zusammenhang im Lauf der letzten paar Jahrzehnte entstanden und haben noch keine echte Gelegenheit bekommen, sich jemand zu zeigen –außerhalb des engen Kreises des Verfassers, d. h., des von mir und meiner Frau.
Seien sie also bei diesem Anlass aus ihren Versteck geholt und in die weite Welt (!?) geschickt, um bei günstigen Winden und einem gnädigen Wink der Fortuna einem spannenden Abenteuer entgegen zu segeln. Viel kairós!

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A velha(ca) mentira oficial: GRÁTIS!

Mentira é mentira!
Do golpe militar de 1º de abril
à pseudo “revolução” de 31.03.64!

novos mistérios dolorosos / notturno & fuga op. 7

novos-mistérios-dolorosos

Opus 7?

O “7” do subtítulo não tem valor cardinal! Musical, sim, pela despretensiosa ocorrência de um que outro leitmotiv (contraponto é fundamental), apresentação e desenvolvimento semântico (polifônico, polimorfo) de temas contrastantes, agônicos, virulentos, pela ostinata insistência em certas dissonâncias
e em seu periódico retorno, pelas múltiplas variações de caráter um tanto antimusical (diabó-/diabélicas) querendo, acaso em vão, acentuar ou meramente insinuar a imprescindível urgência de certa harmonia cósmica, sem a
qual a vida e a obra de arte (conto, poema, canção, sinfonia, óleo, bronze, mármore, romance) podem transformar-se na odiosa, insidiosa e vergonhosa mentira de tudo, na aviltante patranha à que também quer aludir a ominosa cifra – associando-se, máscara às avessas, à monumental mentira nacional do 1º de abril (de ’64), dia “del tránsito de san Hugo” e de Leonora de Aquitânia, que de santa, ó, nem um pelo, dia sagrado das “vernalia” romanas e – embora negado! – do famigerado golpe militar que entre outros monstros, vivos, mortos, sepultados ou desaparecidos, gerou a demência, as sombras, a premência desta história!

* * *

GRÁTIS a partir de 01.04. até 03.04!

Acompanhando as negras sombras que cubrem neste instante os céus
da Pátria idolatrada salve salve!…
“quem se habilite” pode baixar (download!?) e guardar, ler, recomendar…
esse modesto eBook sobre os desvarios e peripécias de algumas figuras fictivas/reais nos tempos cavernosos dos anos de chumbo!…
É bom e salutar revisar o passado pra salvaguardar o futuro…
olha aí o GOLPE camuflado de IMPEACHMENT!
https://www.amazon.com.br/dp/B00CIDRFHS

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